Em meio a polêmica sobre os protestos realizados durante a última Parada Gay em São Paulo, por causa da utilização de símbolos religiosos. Coube a nós falar um pouco sobre o consumo de cultura do brasileiro.
Talvez você se pergunte: o que uma coisa tem a ver com a outra? É simples. Um estudo apresentado pelo Ministério da Cultura – MINC – aponta que em todo o Brasil o maior consumo de cultura está relacionada a religião. Em uma das questões que aborda o consumo de cultura pela família, o item praticar alguma religião é o mais citado com 67% contra 13% que tiveram a influência dos pais para ir ao teatro.
O acesso a cultura no Brasil deve ser trabalhado de forma mais efetiva. Permitindo o acesso a outras formas de cultura. Não se trata de uma reflexão em relação a pratica religiosa e sim sobre a diversidade no acesso a cultura. O investimento por parte dos órgãos públicos nem sempre é o suficiente para dar acesso a população.
Cabe ao mundo corporativo investir nessa causa. É irrefutável a importância da educação e cultura em uma sociedade. No Brasil, com todos os problemas culturais, o governo tem uma das melhores métricas de auxílio a cultura – a lei rouanet – que permite uma espécie de atalho para que as empresas possam contribuir para sua comunidade local.
Nós, rezamos todos os dias para que a cultura seja regida pela diversidade. E que as empresas invistam em projetos culturais incentivados para valorizar a música, teatro, cinema, literatura, museus e toda a forma de expressão de cultura.
Talvez os mais religiosos estejam pensando em filantropia. Pela cultura do brasileiro – e nós fazemos parte disso – somos movidos a pensar dessa maneira. Entretanto, para a empresa não se trata apenas de investir na comunidade, fazer o bem para a sociedade através de projetos culturais. Se trata também, de se relacionar com a comunidade local, trabalhar através de um marketing positivo e construir uma marca consistente e relevante para a comunidade.
Na próxima vez que for rezar, lembre de nós e expand your Mind!