Já está enraizado na cultura do brasileiro. A corrupção toma conta dos noticiários e a bola da vez é a FIFA.
O principal órgão que gere o futebol mundial está em uma crise de reputação. Ninguém mais acredita – talvez nunca acreditou – na integridade dos cartolas do esporte. Todas as notícias atuais servem para ressaltar essa crise de identidade.
O interessante é que mesmo com todos os escândalos que envolvem o esporte, as empresas continuam investindo grande parte do seu budget em futebol. É fato, se lida com uma paixão, associa a marca a saúde e a visibilidade é muito grande.
O esporte é uma ótima ferramenta para a construção de marca positiva. Porém, em meio a um mercado que exige cada vez mais inovação as empresas precisam diversificar as suas formas de investimento. Talvez, o marketing esportivo, em especial no futebol, seja um dos investimentos com maior risco que há no mercado.
Se investe milhões para estar na camiseta de um clube e ele é rebaixado. Se investe alto em um atleta e ele é pego usando drogas. E por aí vai. É semelhante ao mercado financeiro, geralmente os investimento com maior retorno imediato são aqueles com maior risco.
No meio do caminho há um investimento sólido e consistente, chamado: projetos culturais incentivados. Esse é um investimento com retorno certo, porém, sem tantos riscos. Aliás, a empresa não precisa nem tirar dinheiro do budget de marketing, por exemplo. Trata-se de um recurso disponível para as marcas que nem sempre conseguem perceber a importância da utilização desse recurso.
Trabalhado de forma estratégica a cultura se torna uma ferramenta com grande potencial para instigar a paixão, associar a marca ao marketing do bem e ter visibilidade muito grande.
Cabe aos departamentos responsáveis mudarem a chave e estarem dispostos a inovar em seus investimentos.
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