Quem nunca entrou em uma biblioteca, talvez não saiba a emoção que há nessa experiência. É onde se encontra a plenitude da vida. Repleta de histórias e estórias para mergulhar em um mundo mágico, nostálgico e cheio de cultura.
Estamos em um momento de transição. Os livros que tomavam várias salas, hoje cabem na palma da mão. A informação que era vasculhada folha a folha, hoje está a uma palavra-chave digitada nos mecanismos de busca. Essa transição nos deixa cheios de expectativas.
Talvez as próximas gerações não entendam a alegria de se entrar em uma livraria com cheirinho de livro novo ou, quem sabe, em um sebo com o ar de relevância nos clássicos. Muito menos a vivência de uma biblioteca que cada vez mais são vistas como uma despesa por alguns.
O fato é, que nas últimas semanas o governo tem realizado uma movimentação em torno do tema. Os adeptos aos livros convencionais, criaram uma comissão para defender o acesso ao livro. Em especial, através da manutenção das bibliotecas por todo o país. Trata-se de uma iniciativa para defender a cultura e porque não a história.
Vários projetos da MIND trabalham com a concepção de museus que preservam a história de um povo. Foi assim com os holandeses através do Parque Histórico de Carambeí, com os alemães na cidade de Entre Rios mediante a Fundação Cultural Suábio Brasileira e tantos outros projetos que preservam a cultura de um povo.
Embora o acesso a literatura ainda esteja disponível. É fundamental que haja uma predisposição na preservação da cultura. Não que haja uma questão anarquista contra livros digitais, muito pelo contrário. A leitura em toda e qualquer plataforma é essencial, entretanto, só quem toca, sente e vive intensamente esse universo analógico vai compreender pelo que se deve lutar.
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