No último fim de semana aconteceram as eleições. Em meio a uma enxurrada de comentários e opiniões a respeito dos candidatos uma verdade veio a tona. As pessoas estão cansadas de candidatos fabricados. O eleitor deseja pessoas de verdade, sem toda a roupagem que a publicidade dá aos personagens fabricados durante as eleições. E aí surgiu a nossa indagação. Será que a sua empresa é estratégica ou apenas eleitoreira?
Nosso tema aqui não é política, mas optamos em se apropriar do assunto pois há uma relação direta entre o desejo do eleitor e do consumidor. Sim, eles são as mesmas pessoas. Cada vez mais, o consumidor está atrás de empresas de verdade, que atuam de forma estratégica, marcas que eles se identificam não pelo que se produz, mas pelo propósito por trás das marcas.
Propósito esse que deve estar diretamente ligado a ações constantes e consistentes. As empresas que tem optado por aproveitar o momento para ter visibilidade, acabam tendo o que chamamos de marketing reverso.
Há algumas semanas um grande banco foi criticado por patrocinar atletas Kenianos em provas de atletismo aqui no Brasil. Um banco do estado que investe em atletas estrangeiros. O argumento da empresa é que os kenianos dão visibilidade. Entretanto, até que ponto vale a visibilidade pela visibilidade?
Não há como trabalhar a construção de uma marca sem ser realmente consistente e relevante para a sociedade. Assim, se faz cada vez mais necessário criar experiências e ter atitudes sustentáveis para a marca. Embora o termo sustentável esteja muito relacionado ao meio ambiente, podemos aplicar o termo também para o meio em que se está inserido.
Realizar projetos culturais trata-se de uma atitude sustentável do ponto de vista social e de construção de marca. Trata-se de um oportunidade de criar projetos realmente consistente para a sociedade.
A reflexão que deixamos aqui é: sua empresa tem como propósito ganhar uma eleição ou ser realmente relevante para a sociedade.
Open your mind!
