Na bibliografia do curso de administração saltava aos olhos um livro chamado A Organização dos Bichos. Não se trata de um curso de biologia ou veterinária. Ele diz respeito as relações humanas.
No mundo corporativo há vários bichos, mas vamos falar de dois tipos clássicos, que não necessariamente estão no livro, mas percebemos eles nas florestas que desbravamos todos os dias.
O primeiro bicho é o grilo. Aquele mesmo, o bicho grilo. Os institutos, fundações ou seja lá qual for o nome dado para essa atividade. Atividade essa, que muitas vezes é vista como o bicho grilo na selva de pedra. São chamados de eco chatos, que estão em busca de um eterno/utópico mundo melhor.
Trata-se de um equívoco tratar e pensar de áreas fundamentais para a empresa dessa maneira. Cada um tem o seu papel dentro do ecosistema e é fundamental o respeito entre as áreas.
Já a área fiscal é aquele leão, opa, leão assusta a área fiscal, então, vamos tratar eles como os lobos. Eles estão sempre a espreita, buscando uma oportunidade de otimizar as operações, mudar processos, implementar novas ideias com o objetivo de alcançar a caça: economia de recursos pagos em impostos.
No mundo corporativo todos estão em busca de resultados. Seja ele qualidade de vida, educação, meio ambiente, seja ele, economia e rentabilidade. É elementar a ideia de que conversar com o amiguinho bicho ao lado pode trazer benefícios para todos.
LEI ROUANET É A FORÇA QUE UNE
A Lei Rouanet é uma grande oportunidade de diálogo entre as áreas. Quebrar o preconceito quanto aos outros bichos é um passo importante. E entender as oportunidade que o MINC oferece para o bicho grilo e o lobo ajudam no convívio em harmonia na floresta.
A lei de incentivo a cultura, em seu próprio nome traduz a sua razão de ser. Qualquer bicho, por menos evoluído que seja, entende do que se trata. É uma oportunidade oferecida pelo Ministério da Cultura para que a empresa invista em cultura.
Um conceito simples se torna complexo ao tentar fazer com que os bichos entendam que a Lei Rouanet tem algo em comum que pode beneficiar o bicho grilo, o lobo e até mesmo o macaco.
Quem é ele?!
O macaco é o bicho que faz várias estrepolias para aparecer, ser visto, passar a imagem de que ele é legal. As características soam muito próximo ao que o marketing faz na empresa. Construir uma imagem positiva, trabalhar branding e construir um legado para a empresa.
INSTITUTOS, MARKETING E ÁREA FISCAL
Todos estão correndo em busca de uma floresta melhor. Cabe a cada um abrir os olhos para a possibilidade que a Lei Rouanet proporciona. Ela permite com que todos unam forças em projetos que beneficiam todas as áreas.
Os Institutos: têm a possiblidade de trabalhar junto a comunidade – interna e externa – em ações que permitem o crescimento sustentável através da cultura e todas as frentes que ela implica: social, educacional e ambiental.
O Marketing: pode trabalhar o marketing do bem, realizar ações consistentes para a construção de marca positiva. Os projetos incentivados aprovados pela Lei Rouanet permitem trabalhar relacionamento, branding, PR, visibilidade e até mesmo gerar buzz.
Área Fiscal: abre todo esse universo de possibilidades para que a empresa possa utilizar os recursos de forma inteligente e estratégica. É uma oportunidade do lobo mostrar para que veio. Toda a sua força e inteligência ao atuar de forma assertiva e focada em resultados.
OPEN YOUR MIND
Nosso posicionamento – open your mind – trás um manifesto para que os bichos percebam as oportunidades ao seu redor. Culturalmente a Lei Rouanet é vista como filantropia, muitas vezes os recursos são destinados de forma aleatória. Raros são os exemplos daqueles que utilizam esses recursos de forma inteligente e estratégica. Muito por não enxergarem na cultura a oportunidade de abrir novos horizontes.
Então, open your mind!
E converse com o bicho ao lado, ele não morde.
