Na semana passada compartilhamos em nossas redes sociais o lançamento de um estudo que traça o perfil de consumo cultural do brasileiro.
Um ponto nos chama a atenção. O fato do consumo de cultura estar principalmente relacionado a ouvir música e assistir TV em casa.
Não há nada contra esse consumo de cultura. O ponto que chama a atenção, é o que vamos classificar aqui de consumo ativo de cultura. Esse consumo entendemos como o ato de se deslocar em busca da cultura. E aí, estamos falando que a soma desse tipo de consumo não chegam nem a 10% do total.
Ir ao teatro, a um musical, visitar museus… claro que entendemos que esse tipo de consumo da cultura exige alguns fatores extras ao fato de ligar um som ou uma televisão. Mas, acreditamos também que há uma grande falta de estímulo por parte das instituições, sejam elas, públicas ou privadas.
O brand experience cresceu, amadureceu e ainda há uma miopia em utilizar projetos culturais para proporcionar experiências de marca inesquecíveis. A arte transcende técnicas convencionais de comunicação e aí está o grande X da questão.
Com o acesso a cultura, de modo ativo, tão restrito, se vislumbra um campo gigantesco para a atuação de marcas. Mas, o que separa as marcas dos projetos culturais?
Ironicamente: é a falta de cultura.
